Colégio Estadual
Hermógenes Coelho
Professor: Fabio
Venâncio de Oliveira
Disciplina: Ed.
Física
Série: 1 A
Aulas não
presenciais
Olá queridos jovens
alunos!
Espero que tenham
gostado de estudar o conteúdo esporte versus esporte na escola.
Para hoje, teremos duas atividades e para que tenhamos sucesso é muito importante o seu compromisso e sua dedicação nos conteúdos propostos por nos.
1ª ATIVIDADE:
Ler e interpretar este conteúdo que por hora estou lhe
propondo como material de estudo.
Técnicas básicas de danças.
Esporte versus esportes na escola.
Educação Física e esporte: o esporte na
Escola e da escola nas aulas de Educação Física
Introdução
O
presente estudo intenciona-se a investigar como o conteúdo esporte vem sendo
desenvolvido nas aulas de Educação Física nas escolas da rede pública municipal
de São Mateus – ES, bem como a evidenciar quais concepções tem os professores
da área sobre o ensino deste conteúdo, apontando se há uma prática do esporte
Da escola ou do esporte Na escola.
Sobre o esporte e a
Educação Física
Ao citar o nome esporte é comum que se venham à mente imagens de competições
esportivas entre grandes atletas ou equipes famosas, no entanto é preciso
atentar que o esporte não se reduz apenas a competição de alto rendimento, mas
é visto também como elemento cultural dos povos e também como importante
fenômeno social (Maia, 2010). Para Santin o esporte é uma institucionalização,
uma reordenação e uma reorganização de normativas de um fato anterior. Esse
fato anterior é o jogo, pois o esporte não seria uma atividade original, mas a
institucionalização de uma atividade anterior, o jogo. (Santin, 2007)
Buscamos então o significado da palavra esporte segundo o dicionário Michaelis
(2011): “Passatempo, divertimento. Prática metódica de exercícios
físicos, que consistem geralmente em jogos competitivos entre pessoas, ou
grupos de pessoas, organizados em partidas”. Percebe-se, portanto, que o
esporte também possui sua dimensão lúdica, que é denominada como esporte
participação, em que o praticante o faz na busca por lazer, descontração e
diversão, estando nesta perspectiva presentes também “o desenvolvimento pessoal
e as relações entre pessoas” (Tubino, 2001, p. 38).
Há também o entendimento da prática esportiva sob outros aspectos, partindo-se
sempre do objetivo da prática para realizar tal classificação. Assim temos o
esporte performance que trata justamente do alto rendimento esportivo e tem
como principal foco os resultados e conquistas, com vistas sempre à vitória. E
o esporte educação que possibilita aos estudantes uma prática esportiva
democrática, coeducativa e preocupada não com os resultados esportivos em
termos de rendimento e vitórias, mas sim com a socialização, com a capacidade
de trabalho em equipe, de respeito às capacidades individuais de cada um, com a
possibilidade de transformação de realidades através do esporte e de
transformações do esporte a partir da realidade vivida, configurando-se assim
no uso do esporte como meio para um processo educativo (Darido, 2011).
A
educação física escolar brasileira e o esporte possuem laços fortes desde a
década de 1950 e segundo com um estreitamento ainda maior a partir da década de
1960 quando os governos ditatoriais subordinaram a disciplina à prática
esportiva instaurando-se um novo paradigma para a educação física com uma
política oficial que se deu a partir de 1970, com a Política Nacional de
Educação Física e Desportos – Lei nº 6.251, de 8 de outubro de 1975 (Brasil,
1975 – Lei já revogada), na qual a prática esportiva objetivava o aprimoramento
do condicionamento físico da população, com salto qualitativo no nível dos
esportes em todas as áreas com melhora técnica nas representações esportivas
nacionais e a utilização do esporte como forma de lazer durante o tempo livre
(Moreira, 1992). Essa ligação da Educação Física desportivizante da década de
1970 fortaleceu-se apoiada pelos governos militares e difundiu-se por entre os
profissionais da área, inclusive direcionando os cursos de formação na área.
Estas raízes criadas perduraram por anos direcionando a prática da educação
física escolar, e, ainda hoje, é possível notar alguns professores de educação
física direcionando seus trabalhos no ambiente escolar a partir de uma
concepção tecnicista do esporte.
Vago (1996) retrata a intima relação entre a educação física e o esporte e a
importância do conteúdo esporte para a afirmação de Educação Física no contexto
escolar, relatando também os “efeitos colaterais” advindos desta relação: “Foi
a partir do ensino do esporte na escola que a Educação Física conquista sua
legitimidade pedagógica na medida em que perde sua autonomia pedagógica. Servir
à indústria do esporte, transmitindo seus códigos e valores: eis a
legitimidade, eis a perda de autonomia”. (p. 08)
Segundo Finck (2011): “A atividade física e esportiva não é um fim em si; deve
ser praticada e servir como um meio de plena realização do aluno, um
instrumento de educação para aprender a ganhar ou perder, bem como um meio de
emancipação. É também um método de socialização e integração, já que a escola é
o lugar por excelência da socialização sistemática para muitos jovens, de ambos
os sexos”. (p. 76)
Finck (2011) ainda afirma que “a Educação Física e o esporte, ao favorecerem o
desenvolvimento das aptidões da criança, fazem parte de uma parte considerável
da educação, sendo uma autêntica escola para a vida social”. (p. 75)
Martins e Paixão (2014) salientam que “O esporte é um elemento de grande
expressividade no campo da Educação Física escolar. Contudo, o que o configura
como um potencial conteúdo educativo não está centrado no espetáculo, no
rendimento ou na sua popularidade, mas no trato pedagógico que qualquer
conteúdo deve estar atribuído para fins educativos dentro do ambiente escolar,
sendo este desenvolvido de forma a oportunizar experiências a maior gama de
alunos possível e acompanhado de trato reflexivo e formativo para ser realmente
formador de cidadãos”. (p. 31)
Junior e Barbosa (2011) atentam para o fato de que “o esporte é um importante
conhecimento a ser trabalhado no âmbito escolar, mas é preciso ter atenção com
a perspectiva escolhida e qual o tipo de sociedade que se deseja referendar”.
(p. 5)
O
esporte precisa ser pensado nas aulas de educação física e não somente
reproduzido fielmente como se apresenta na sociedade, sob pena de promover a
exclusão dos menos habilidosos, o competitivismo exagerado e a desmotivação de
parte dos alunos.
Santos e Oliveira (2015) destacam que “São muitos os questionamentos e
problematizações que incidem sobre esse assunto e que não poderiam ser sanados
tão facilmente. De qualquer maneira, faz-se necessário repensar e refletir
sobre as possibilidades e concretudes do ensino do esporte no palco escolar”.
(p. 51)
Soares et al (2013) relata em sua escrita sobre a necessidade de conectar
intimamente a prática esportiva nas aulas de Educação Física ao projeto
político pedagógico da escola, estreitando assim o que é ensinado com a
realidade vivenciada pelos alunos.
Kunz (2004) ao abordar o esporte como conteúdo da Educação Física escolar
relata que “deve haver no mínimo uma transformação didático-pedagógica dos seus
elementos básicos – como os movimentos padronizados e as regras
preestabelecidas de execução, para poder-se utilizá-lo como conteúdo pedagógico
na Educação Física Escolar. Sua importância cultural e social é sem dúvida
inquestionável, porém, isto não garante a sua legitimidade no contexto escolar
sem profundas transformações”. (p. 85)
É
preciso fazer com que os educandos reflitam sobre os prós e contras da prática
esportiva de acordo com a forma como ela é posta. Para tal faz-se necessário
desatar as amarras das regras oficiais dos esportes e transformá-los com fins
didático-pedagógicos.
O esporte na escola
e o esporte da escola
Os métodos de ensino do esporte nas aulas de Educação Física dizem muito sobre
a concepção de ensino da qual cada professor se apropria e faz uso. Cabe aqui
uma breve abordagem acerca do esporte Na escola e do esporte Da escola nas
aulas de educação física.
Santin (2007) realiza gramaticalmente uma diferenciação para então abordar os
termos. No caso do esporte Na escola, temos a contração de artigo com
preposição em + a = NA, logo podemos dizer que o esporte EM (+ a) escola é a
reprodução do esporte como ele já existe no ambiente escolar. Já na contração
de + a = DA, encontramos um esporte de (+ a) escola, ou seja, esporte DE
escola, transformado, modificado, adaptado segundo as necessidades e os
objetivos educacionais que a Educação Física escolar pretende realizar,
preocupada com a inclusão de todos nas atividades de forma conjunta, sem
importar-se com vitória ou derrota, mas dando valor maior ao processo educativo
e adaptativo que ocorre durante a prática.
Ao utilizar o termo “esporte Na escola” apropria-se de uma abordagem fragmentada
do esporte, na qual o professor se baseia em uma perspectiva muito próxima a um
treinamento para aplicar este conteúdo em suas aulas, partindo da aprendizagem
e repetição (exaustiva) dos gestos técnicos, na busca pelo aperfeiçoamento dos
fundamentos da modalidade esportiva para então alcançar o jogo competitivo
visando que este possa ser o mais bem disputado possível. Em suma significa
ensinar os fundamentos das modalidades repetindo-os para que se aprenda a
jogar, pois se acredita que se devem ensinar as partes (os fundamentos e gestos
técnicos) para então conseguir alcançar o todo (que seria jogar o esporte).
Outra característica importante da concepção esporte Na escola relaciona-se ao
fato de não se buscar alternativas diferentes para vivenciar uma modalidade
esportiva, aplicando-se sempre a prática do esporte como ele foi e é instituído
na sociedade. Não se modificam regras, forma de jogar, atribuições, nem números
de jogadores, logo, podendo ser caracterizado como uma prática pouco ou quase
nada criativa, pois só se reproduz o que já existe. Cabe ressaltar também que
neste tipo de prática do esporte na educação física escolar, geralmente há
separação por sexo para realização das atividades, principalmente no momento de
jogar.
Por ser uma reprodução quase fiel do treinamento esportivo o esporte Na escola
acaba por promover a exclusão daqueles alunos menos habilidosos. Estes se
sentem desconfortáveis ao tentar e não conseguir executar as tarefas aplicadas
pelo professor com a mesma precisão de seus colegas, que se destacam e que
geralmente são aqueles elogiados e mais incentivados pelo professor, pois como
relata Finck (2011) “o aluno, muitas vezes, é visto pelo professor como um
atleta em potencial, o qual cobra a execução correta dos movimentos esportivos,
eliminando o caráter lúdico, prazeroso e espontâneo dos movimentos e
desconsiderando a expressividade de cada aluno”. (p.85)
Já o esporte Da escola se constitui em uma atuação mais pedagógica do professor
de educação física que procurará alcançar a todos os educandos, mantendo seu
interesse, participação e satisfação com as tarefas propostas. Nesta
perspectiva o educador irá modificar o esporte como ferramenta de ensino,
alterando regras, locais de prática e materiais. Buscará incentivar os alunos a
refletirem sobre o esporte de forma que os mesmos sejam capazes de criticar o
modelo existente na sociedade e de reconstruí-lo para atendimento as suas
necessidades educativas e interesses do grupo. Ao utilizar esse modelo
trabalha-se com a co-educação, proporcionando as práticas conjuntas de ambos os
sexos, não dando importância exagerada ao gesto técnico perfeito, por acreditar
que é a partir dos jogos (modificados, pré-desportivos, etc.) que ocorrerá o
aprendizado. Se aprende a jogar jogando, uma vez que ao jogar também se pratica
os fundamentos esportivos.
Ao trabalhar com o esporte Da escola o professor não deverá listar problemas
como falta de materiais ou de manutenção dos equipamentos para a Educação
Física como fatores que impossibilitarão sua atuação ou como desculpa para uma
sua acomodação em uma prática pouco criativa, pois todos estes desafios deverão
ser enfrentados, já que toda mudança acontece a partir de uma necessidade real,
do que está posto, e a implementação da proposta requer a superação desses
obstáculos (Silva & Costa, s/d).
Para Finck (2011) “...é importante e fundamental que o esporte seja tratado
pedagogicamente de forma mais abrangente nas suas outras dimensões, entre elas,
a histórica, a antropológica, a cultura, a social, entre outras”. (p. 87)
O
esporte Da escola não prioriza, nem dá destaque ao melhor ou ao mais
habilidoso. Busca a participação de todos com avaliação ao desenvolvimento
coletivo. “Na escola é preciso resgatar os valores que privilegiam o coletivo
sobre o individual, defendem o compromisso da solidariedade e respeito humano,
a compreensão de que jogo se faz “a dois”, e de que é diferente jogar com o
companheiro e jogar contra o adversário” (Castellani Filho et al, 2009, p. 70).
Santos et al (2006) enfatizam as possibilidades dadas aos alunos numa
perspectiva de esporte Da escola:
“Pense nas oportunidades educacionais que os alunos terão, como:
·
Construir
um jogo que é seu, algo que fizeram e criaram;
·
Descobrir
por si mesmos por que as regras são importantes e a que propósito elas servem;
·
Estar
envolvidos em seu próprio aprendizado;
·
Compartilhar
suas ideias e trabalhar cooperativamente;
·
Comunicar-se
e explicar como seu jogo desenvolveu-se;
·
Ensinar
aos colegas, inclusive ao professor”. (p. 25)
Castellani Filho et al (2009) afirma que “o esporte, como prática social que
institucionaliza temas lúdicos da cultura corporal, se projeta numa dimensão
complexa de fenômeno que envolve códigos, sentidos e significados da sociedade
que o cria e o pratica. Por isso, deve ser analisado nos seus variados
aspectos, para determinar a forma em que deve ser abordado pedagogicamente no
sentido de esporte “Da” escola e não como esporte “Na” escola”. (p. 69-70)
Metodologia
De posse dos conceitos acerca do esporte, sua ligação com a Educação Física
escolar e das abordagens antagônicas do esporte Na escola e do esporte Da
escola é possível analisar a realidade encontrada na Educação Física escolar da
rede municipal de ensino de São Mateus – ES, em pesquisa realizada com a
colaboração dos acadêmicos da primeira turma (5º período 2015/01) do curso de
Licenciatura em educação Física da Faculdade Vale do Cricaré, que foram aplicar
os questionários de pesquisa in loco, a fim de buscar uma
compreensão de como o esporte vem sendo trabalhado nas escolas municipais.
Para a pesquisa foram selecionadas XX escolas das localidades mais próximas do
centro da cidade caracterizando-se a amostra a ser considerada, nas quais
entrevistaram-se 25 professores de Educação Física nas escolas a partir de um
questionário semiestruturado com quatro perguntas fechadas e uma pergunta
aberta, para fins do presente trabalho se apreciam duas perguntas fechadas e
uma pergunta aberta.
As questões das quais nos apropriamos são:
1. Conhece as
concepções de esporte Na escola e de esporte Da escola?
2. Caso tenha
respondido SIM na questão 01: Segue qual das duas propostas?
5. Esquematize
através de tópicos e em ordem de sequência como geralmente se dá o ensino de um
esporte coletivo em suas aulas de educação física durante um período letivo.
Com a análise das respostas obtidas e nos gráficos construídos observa-se como
vem sendo compreendido e aplicado o esporte nas aulas de Educação Física da
rede municipal de ensino de São Mateus – ES.
Resultados e
discussões
Quanto ao questionamento sobre o conhecimento das concepções esporte Na escola
e esporte Da escola dos 25 professores participantes da pesquisa 21 responderam
conhecê-las, enquanto 03 alegaram não conhecer tais perspectivas de trabalho.
Ainda, houve 01 professor que preferiu não responder a questão.
Nota-se que a grande maioria dos professores alegou conhecer as concepções,
porém um número apesar de pequeno, mas que não deve deixar de ser analisado, ou
seja 16% do total, responderam não conhecer estas definições. Compreende-se 16
% pelo fato do professor não querer responder a questão induzindo a
interpretação do seu desconhecimento.
Na pergunta número dois, quando questionados sobre qual das duas propostas
seguiam, 13 professores responderam que aplicam o esporte Na escola e 06
disseram trabalhar com o esporte Da escola e um afirmou trabalhar com as duas
concepções. Os outros 05 professores não responderam a questão pois ela somente
se aplicava aqueles que alegaram conhecer as duas concepções na questão
anterior.
Percebe-se que a maioria dos professores de Educação Física adota como prática
de ensino do esporte em suas aulas o esporte Na escola, mesmo alegando conhecer
as duas concepções, o que implica em conhecer os propósitos de cada uma delas.
Por fim analisamos a questão número 05 que trazia o seguinte enunciado:
Esquematize através de tópicos e em ordem de sequência como geralmente se dá o
ensino de um esporte coletivo em suas aulas de Educação Física durante um
período letivo.
Estudando cuidadosamente as escritas dos professores depara-se com a seguinte
situação:
·
1º.
Dos seis professores que afirmavam trabalhar com o esporte Da escola na questão
02, apenas três descreveram sua sequência de trabalho relacionando-a com as
características do trabalho a partir do esporte Da escola.
·
2º.
Dos treze professores que responderam utilizar-se de uma concepção de esporte
Na escola, onze realmente descreveram na questão 05 uma sequência de trabalho
que se assemelha ao esporte Na escola, enquanto dois contradisseram sua
resposta anterior ao esquematizar trabalhos muito próximos do esporte Da
escola.
·
3º.
Dos quatro professores que alegaram não conhecer nenhuma das duas concepções,
três assemelham suas práticas com o esporte Na escola e um com o esporte Da
escola.
·
4º.
O professor que alegou trabalhar com as duas concepções realmente apontou
elementos das duas práticas, porém mostrou em seu esquema de sequência de
aulas, uma grande reocupação com a aprendizagem dos fundamentos técnicos das
modalidades esportivas como etapa que precede ao jogo em si, o que acaba por
aproximar sua prática mais do esporte Na escola.
Nesta última questão obtivemos algumas respostas como a da “professora W”.
“O esporte não é o principal conteúdo em minhas aulas. Diversos outros
conteúdos são trabalhados paralelamente. Durante o ensino do esporte foco na
prática enquanto vivência, permitindo que meus alunos tenham a oportunidade de
experimentar tal prática. Claro que para a realização de todo e qualquer
esporte é necessário que se conheça as regras básicas, porém a execução
perfeita de tais fundamentos não é o objetivo da educação física e sim das
escolinhas voltadas para o treinamento”.
E
também da “professora A”.
“O que procuro fazer seguindo a proposta do município é trabalhar com a
iniciação esportiva a partir de jogos lúdicos e pré-desportivos, com o objetivo
ao desenvolvimento de habilidades motoras importantes aos alunos e a uma
formação de consciência de trabalho em grupo”.
Temos ainda o esquema feito pelo professor K.
“- história do esporte; - fundamentos técnicos; - regras do esporte; - jogo
propriamente dito”.
E
da professora D.
“- Fundamentos básicos do esporte; - regras básicas do esporte; - aulas
práticas ensinando os fundamentos e aplicando as regras de acordo com a
execução do jogo; - jogo propriamente dito”.
Observa-se nos dois primeiros relatos a clara manifestação de um trabalho do
conteúdo esportivo nas aulas de Educação Física voltado para o esporte Da
escola, enquanto que nos outros dois esquemas encontramos bem explícitas as
características de um trabalho alicerçado na concepção de esporte Na escola.
Por meio da análise realizada a partir da questão 5 em cada questionário e
comparando-a com os dados informados pelos professores nas duas primeiras
questões pode-se chegar a dados mais próximos da realidade de atuação dos
professores entrevistados, vejam:
Num total de 25 professores entrevistados na pesquisa, quatorze realmente
conhecem as concepções de esporte Na escoa e de esporte Da escola, pois esses
tiveram coerência entre suas respostas nas perguntas 1, 2 e 5. Também deste
total, onze não conhecem ou confundem as concepções, tendo eles respondido as
questões 1 e 2 ou confirmando o desconhecimento ou de maneira que suas
respostas não foram confirmadas na questão 5, pois elas se contradiziam.
Sob a atuação na prática dos professores entrevistados diagnosticou-se que dos
vinte e cinco professores participantes, dezenove desenvolvem em suas aulas o
esporte Na escola, enquanto apenas seis trabalham com a perspectiva de esporte
Da escola em seu cotidiano.
Conclui-se que em sua grande maioria, os professores de educação física da rede
municipal de ensino de São Mateus – ES, desenvolvem em suas aulas uma abordagem
dos conteúdos na perspectiva de esporte Na escola.
Considerações finais
O
presente estudo evidenciou que a prática pedagógica das aulas de Educação
Física no que concerne ao conteúdo esporte ainda permanece fortemente ligada a
raízes tecnicistas, fato que é claramente demonstrado nos dados apresentados na
pesquisa, que revela também a necessidade de atualização por parte dos
professores, através da formação continuada.
O
esporte enquanto conteúdo da Educação Física escolar possui um leque variado de
possibilidades pedagógicas que precisam ser exploradas pelos professores, a
partir de uma transformação didática do esporte, a partir de uma visão do
esporte Da escola, possibilitando ao aluno participar efetivamente do processo
de construção do conhecimento a partir das práticas corporais.
2ª
ATIVIDADE: Esporte versus esporte na escola.
1)
De acordo com texto estudado por você conclua quais são
realmente a importância de se praticar o esporta na escola num contexto social.
2)
Em contexto social segundo o texto estudado faça um resumo
do que e e qual sua importância do esporte e a educação física na escola
incluindo um breve contexto social.
TÍTULO DA ATIVIDADE: “Técnicas de danças.”
DATA: 31/03/2020
RECURSO: livro didático de artes para os alunos que
tiver este livro, ou mesmo pelo conteúdo por mim informado nos conteúdos acima,
e demais possibilidades possível por você alcançada.
Bons estudos.
"Vencer não é nada se
não se teve muito trabalho, fracassar não é nada se não se fez o melhor
possível."