quarta-feira, 30 de setembro de 2020

HISTÓRIA 1º ANO A PROF. VALMIR XAVIER

 Data :30/09/2020           Quarta –Feira

OLÁ PESSOAL !!!  BOM DIA A TODOS!

Vamos hoje dar início a um novo conteúdo, falaremos das grandes navegações e expansão marítima comercial. Logo, vocês devem ler  o texto abaixo.👇 Leia também no livro didático no cap. 17 que também lhe dará suporte para o assunto.

A Expansão Marítima e Comercial Europeia – História Enem

Durante a Baixa Idade Média (séculos X ao XV), as relações comerciais eram estabelecidas apenas entre o sudoeste da Ásia, o norte da África e a Europa, ficando assim o mercado limitado a essas regiões.

Com as grandes navegações a partir do século XV, com a circunavegação da África feita pelos portugueses, a descoberta do caminho marítimo para as Índias por Vasco da Gama, a a descoberta da América por Colombo.

O ciclo se completa com a volta ao mundo de Fernão de Magalhães (veja no mapa). Assim, aumentaram-se as regiões produtoras e consumidoras, surgindo o mercado mundial.

Mapa da expansão marítima europeia. O eixo naval saía assim do mar Mediterrâneo para os oceanos Atlântico e Índico. A descoberta de novos continentes e o surgimento deste mercado mundial é que denominamos de expansão marítima e comercial europeia.

Esta expansão marítima e comercial europeia dos séculos XV e XVI representou um dos aspectos básicos da transição do feudalismo para o capitalismo nascente.

Causas que levaram à Expansão Marítima

·         A procura de especiarias: a partir do século XI, as cidades de Gênova e Veneza (norte da Itália) passaram a dominar o Mediterrâneo Oriental.

·         Os mercadores italianos iam buscar nos portos de Alexandria e Constantinopla os produtos orientais (especiarias, tecidos, perfumes, tapetes, pedras preciosas) e os distribuíam no mercado europeu, cobrando altos preços e obtendo grandes lucros.

·         A burguesia europeia passou a se interessar em quebrar o monopólio italiano sobre o comércio no mar Mediterrâneo, mas, para isso, era necessário descobrir um novo caminho para as Índias.

·         A escassez de metais preciosos na Europa: a grande quantidade de moedas usadas pelos países europeus para fazer o pagamento das importações resultou numa escassez de metais preciosos e as minas europeias não conseguiam atender à demanda.

·         Era preciso encontrar novas minas fora do continente europeu.

·         Aliança entre o rei e a burguesia: a burguesia e a monarquia aliadas buscam a valorização do comércio e a centralização do poder. Esta aliança possibilitaria derrotar a nobreza feudal.

·         A burguesia fornecia à monarquia os capitais necessários para armar exércitos e centralizar o poder. Os reis, por sua vez, deveriam promover o desenvolvimento do comércio, atendendo aos interesses da burguesia.

·         Busca de tecido e tapetes: para satisfazer os anseios consumidores da burguesia.

·         Busca de porcelana: pelo mesmo motivo acima.

·         Sentimento de aventura: para se conhecer e ver regiões do mundo que nunca ninguém tinha visto.

As Grandes Navegações só foram possíveis por causa dos avanços tecnológicos do século XV. A única maneira de quebrar o monopólio comercial italiano era descobrir um novo caminho marítimo para as Índias. No entanto, até o século XV, isto era impossível, porque as técnicas de navegação eram muito rudimentares e não permitiam a navegação em alto mar. A partir do século XV, houve um grande avanço técnico na Europa Ocidental. O desenvolvimento da cartografia, que possibilitou a elaboração de mapas mais exatos combinados com os estudos de astronomia.

Outro fator importantíssimo foi o aperfeiçoamento das embarcações com o surgimento da caravela com velas triangulares.  Estas caravelas foram a chave para as Grandes Navegações. Os navegadores passaram a utilizar a bússola e o astrolábio que determinava a latitude e a longitude. Todo esse progresso técnico-científico possibilitou que as navegações a longa distância se transformassem em um empreendimento mais seguro.

O Ciclo Português

O ciclo oriental ou português visava a contornar o litoral da África para chegar às Índias (oriente). O grande impulso para os descobrimentos portugueses foi a criação do Centro de Geografia e Náutica, localizado em Sagres (sul de Portugal), pelo Infante Dom Henrique (“O Navegador”).

O Estado financiava as pesquisas e reservava para si a exclusividade das viagens. A tomada de Celta, em 1415, no norte da África, marcou o início das conquistas de além-mar.

O Ciclo Espanhol

O ciclo ocidental ou espanhol objetivava chegar ao Oriente (Índias) viajando pelo ocidente (“El Ocidente por el poniente”), segundo os planos do navegador Cristóvão Colombo, natural da República de Gênova (Itália), que acreditava na esfericidade ou redondeza da terra.

Recebeu apoio dos “Reis Católicos” que governavam a Espanha: Fernão (rei de Aragão) e Isabel (rainha de Castela). Suas caravelas eram: Santa Maria (nau capitânia), Pinta e Nina.

Como atividade de hoje, vocês deverão desenhar o mapa da expansão marítima ilustrado no início do texto, evidenciando apenas os CONTINENTES.  

Na próxima aula estaremos dando continuidade com atividades.