quarta-feira, 2 de dezembro de 2020

SIMULADO DE EDUCAÇÃO FÍSICA 2° ANO B

 Boa tarde, meninos(as)!!

Neste simulado, irão ler com atenção e responder as questões. Irão me enviar somente o GABARITO, ou seja, número da questão e letra correta. Aguardo!!

QUESTÃO 1

Tanto os Jogos Olímpicos quanto os Paralímpicos são mais que uma corrida por recordes, medalhas e busca da excelência. Por trás deles está a filosofia do barão Pierre de Coubertin, fundador do Movimento Olímpico. Como educador, ele viu nos Jogos a oportunidade para que os povos desenvolvessem valores, que poderiam ser aplicados não somente ao esporte, mas à educação e à sociedade. Existem atualmente sete valores associados aos Jogos. Os valores olímpicos são: a amizade, a excelência e o respeito, enquanto os valores paralímpicos são: a determinação, a coragem, a igualdade e a inspiração.  MIRAGAYA, A. Valores para toda a vida.

No contexto das aulas de Educação Física escolar, os valores olímpicos e paralímpicos podem ser identificados quando o colega

a) a procura entender o próximo, assumindo atitudes positivas como simpatia, empatia, honestidade, compaixão, confiança e solidariedade, o que caracteriza o valor da igualdade.

b) faz com que todos possam ser iguais e receber o mesmo tratamento, assegurando imparcialidade, oportunidades e tratamentos iguais para todos, o que caracteriza o valor da amizade.

c) dá o melhor de si na vivência das diversas atividades relacionadas ao esporte ou aos jogos, participando e progredindo de acordo com seus objetivos, o que caracteriza o valor da coragem.

d) ο manifesta a habilidade de enfrentar a dor, o sofrimento, o medo, a incerteza e a intimidação nas atividades, agindo corretamente contra a vergonha, a desonra e o desânimo, o que caracteriza o valor da determinação.

e) inclui em suas ações o fair play (jogo limpo), a honestidade, o sentimento positivo de consideração por outra pessoa, o conhecimento dos seus limites, a valorização de sua própria saúde e o combate ao doping, o que caracteriza o valor do respeito.

QUESTÃO 2

A história do futebol é uma triste viagem do prazer ao dever. [ … ] O jogo se transformou em espetáculo, com poucos protagonistas e muitos espectadores, futebol para olhar, e o espetáculo se transformou num dos negócios mais lucrativos do mundo, que não é organizado para ser jogado, mas para impedir que se jogue. A tecnocracia do esporte profissional foi impondo um futebol de pura velocidade e muita força, que renuncia à alegria, atrofia a fantasia e proíbe a ousadia. Por sorte ainda aparece nos campos, [ … ] algum atrevido que sai do roteiro e comete o disparate de driblar o time adversário inteirinho, além do juiz e do público das arquibancadas, pelo puro prazer do corpo que se lança na proibida aventura da liberdade.  GALEANO, E. Futebol ao sol e à sombra. Porto Alegre: L&PM

O texto indica que as mudanças nas práticas corporais, especificamente no futebol,

a) fomentaram uma tecnocracia, promovendo uma vivência mais lúdica e irreverente.

b) promoveram o surgimento de atletas mais habilidosos, para que fossem inovadores.

c) incentivaram a associação dessa manifestação à fruição, favorecendo o improviso.

d) tornaram a modalidade em um produto a ser consumido, negando sua dimensão criativa.

e) contribuíram para esse esporte ter mais jogadores, bem como acompanhado de torcedores.

 

QUESTÃO 3

Encontrando base em argumentos supostamente científicos, o mito do sexo frágil contribuiu historicamente para controlar as práticas corporais desempenhadas pelas mulheres. Na história do Brasil, exatamente na transição entre os séculos XIX e XX, destacam-se os esforços para impedir a participação da mulher no campo das práticas esportivas. As desconfianças em relação à presença da mulher no esporte estiveram culturalmente associadas ao medo de masculinizar o corpo feminino pelo esforço físico intenso. Em relação ao futebol feminino, o mito do sexo frágil atuou como obstáculo ao consolidar a crença de que o esforço físico seria inapropriado para proteger a feminilidade da mulher “normal”. Tal mito sustentou um forte movimento contrário à aceitação do futebol como prática esportiva feminina. Leis e propagandas buscaram desacreditar o futebol, considerando-o inadequado à delicadeza. Na verdade, as mulheres eram consideradas incapazes de se adequar às múltiplas dificuldades do “esporte-rei”.  TEIXEIRA, F. L. S.; CAMINHA, I. O. Preconceito no futebol

No contexto apresentado, a relação entre a prática do futebol e as mulheres é caracterizada por um:

a) argumento biológico para justificar desigualdades históricas e sociais.

b) discurso midiático que atua historicamente na desconstrução do mito do sexo frágil.

c) apelo para a preservação do futebol como uma modalidade praticada apenas pelos homens.

d) olhar feminista que qualifica o futebol como uma atividade masculinizante para as mulheres.

e) receio de que sua inserção subverta o “esporte-rei” ao demonstrarem suas capacidades de jogo.

 Bons estudos!
Mari🌼