Boa tarde, meninos(as)!!
Neste simulado, irão ler com atenção e responder as questões. Irão me
enviar somente o GABARITO, ou seja, número da questão e letra correta.
Aguardo!!
QUESTÃO 1
Tanto
os Jogos Olímpicos quanto os Paralímpicos são mais que uma corrida por
recordes, medalhas e busca da excelência. Por trás deles está a filosofia do
barão Pierre de Coubertin, fundador do Movimento Olímpico. Como educador, ele
viu nos Jogos a oportunidade para que os povos desenvolvessem valores, que
poderiam ser aplicados não somente ao esporte, mas à educação e à sociedade.
Existem atualmente sete valores associados aos Jogos. Os valores olímpicos são:
a amizade, a excelência e o respeito, enquanto os valores paralímpicos são: a
determinação, a coragem, a igualdade e a inspiração. MIRAGAYA, A. Valores para toda a vida.
No contexto das aulas de Educação
Física escolar, os valores olímpicos e paralímpicos podem ser identificados
quando o colega
a) a procura entender o próximo,
assumindo atitudes positivas como simpatia, empatia, honestidade, compaixão,
confiança e solidariedade, o que caracteriza o valor da igualdade.
b) faz com que todos possam ser iguais
e receber o mesmo tratamento, assegurando imparcialidade, oportunidades e
tratamentos iguais para todos, o que caracteriza o valor da amizade.
c) dá o melhor de si na vivência das
diversas atividades relacionadas ao esporte ou aos jogos, participando e
progredindo de acordo com seus objetivos, o que caracteriza o valor da coragem.
d) ο manifesta a habilidade de
enfrentar a dor, o sofrimento, o medo, a incerteza e a intimidação nas
atividades, agindo corretamente contra a vergonha, a desonra e o desânimo, o
que caracteriza o valor da determinação.
e) inclui em suas ações o fair play
(jogo limpo), a honestidade, o sentimento positivo de consideração por outra
pessoa, o conhecimento dos seus limites, a valorização de sua própria saúde e o
combate ao doping, o que caracteriza o valor do respeito.
QUESTÃO 2
A história
do futebol é uma triste viagem do prazer ao dever. [ … ] O jogo se transformou
em espetáculo, com poucos protagonistas e muitos espectadores, futebol para
olhar, e o espetáculo se transformou num dos negócios mais lucrativos do mundo,
que não é organizado para ser jogado, mas para impedir que se jogue. A
tecnocracia do esporte profissional foi impondo um futebol de pura velocidade e
muita força, que renuncia à alegria, atrofia a fantasia e proíbe a ousadia. Por
sorte ainda aparece nos campos, [ … ] algum atrevido que sai do roteiro e
comete o disparate de driblar o time adversário inteirinho, além do juiz e do
público das arquibancadas, pelo puro prazer do corpo que se lança na proibida
aventura da liberdade. GALEANO, E. Futebol ao sol e à sombra. Porto Alegre: L&PM
O texto indica que as mudanças nas
práticas corporais, especificamente no futebol,
a) fomentaram uma tecnocracia, promovendo uma vivência mais lúdica e
irreverente.
b) promoveram o surgimento de atletas
mais habilidosos, para que fossem inovadores.
c) incentivaram a associação dessa
manifestação à fruição, favorecendo o improviso.
d) tornaram a modalidade em um produto
a ser consumido, negando sua dimensão criativa.
e) contribuíram para esse esporte ter
mais jogadores, bem como acompanhado de torcedores.
QUESTÃO
3
Encontrando
base em argumentos supostamente científicos, o mito do sexo frágil contribuiu
historicamente para controlar as práticas corporais desempenhadas pelas
mulheres. Na história do Brasil, exatamente na transição entre os séculos XIX e
XX, destacam-se os esforços para impedir a participação da mulher no campo das
práticas esportivas. As desconfianças em relação à presença da mulher no
esporte estiveram culturalmente associadas ao medo de masculinizar o corpo
feminino pelo esforço físico intenso. Em relação ao futebol feminino, o mito do
sexo frágil atuou como obstáculo ao consolidar a crença de que o esforço físico
seria inapropriado para proteger a feminilidade da mulher “normal”. Tal mito
sustentou um forte movimento contrário à aceitação do futebol como prática
esportiva feminina. Leis e propagandas buscaram desacreditar o futebol,
considerando-o inadequado à delicadeza. Na verdade, as mulheres eram
consideradas incapazes de se adequar às múltiplas dificuldades do
“esporte-rei”. TEIXEIRA, F. L. S.;
CAMINHA, I. O. Preconceito no futebol
No contexto apresentado, a relação
entre a prática do futebol e as mulheres é caracterizada por um:
a) argumento biológico para justificar desigualdades históricas e sociais.
b) discurso midiático que atua
historicamente na desconstrução do mito do sexo frágil.
c) apelo para a preservação do futebol
como uma modalidade praticada apenas pelos homens.
d) olhar feminista que qualifica o
futebol como uma atividade masculinizante para as mulheres.
e) receio de que sua inserção subverta
o “esporte-rei” ao demonstrarem suas capacidades de jogo.
Mari🌼