sexta-feira, 6 de novembro de 2020

Disciplina:História 7º ano B Professora: Lêda Maria

 

Data :06/1012020

Olá meninos!

Hoje teremos uma revisão geral dos conteúdos que estudamos até aqui; façam  a leitura com bastante atenção e em seguida copiar e  responder as questões.

NÃO PRECISA COPIAR OS TEXTOS. ELES SERVEM APENAS PARA LEITURA
Origens do Povo Brasileiro

A população brasileira é bastante miscigenada. Isso ocorreu em razão da mistura de diversos grupos humanos que aconteceu no país. São inúmeras as raças que favoreceram a formação do povo brasileiro. Os principais grupos foram os povos indígenas, africanos, imigrantes europeus e asiáticos.

Povos indígenas: antes do descobrimento do Brasil, o território já era habitado por povos nativos, nesse caso, os índios. Existem diversos grupos indígenas no país, entre os principais estão: Karajá, Bororo, Kaigang e Yanomani. No passado, a população desses índios era de quase 2 milhões de pessoas.

Povos africanos: grupo humano que sofreu uma migração involuntária, pois foram capturados e trazidos para o Brasil, especialmente entre os séculos XVI e XIX. Nesse período, desembarcaram no Brasil milhões de negros africanos, que vieram para o trabalho escravo. Os escravos trabalharam especialmente no cultivo da cana-de-açúcar e do café.

Imigrantes europeus e asiáticos: os primeiros europeus a chegarem ao Brasil foram os portugueses. Mais tarde, por volta do século XIX, o governo brasileiro promoveu a entrada de um grande número de imigrantes europeus e também asiáticos. Na primeira metade do século XX, pelo menos quatro milhões de imigrantes desembarcaram no Brasil. Dentre os principais grupos humanos europeus, destacam-se: portugueses, espanhóis, italianos e alemães. Em relação aos povos asiáticos, podemos destacar japoneses, sírios e libaneses.

Tendo em vista essa diversidade de raças, culturas e etnias, o resultado só poderia ser uma miscigenação, a qual promoveu uma grande riqueza cultural. Por esse motivo, encontramos inúmeras manifestações culturais, costumes, pratos típicos, entre outros aspectos. 

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Texto disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/brasil/as-origens-povo-brasileiro.htm. Acesso em: 10 de set. de 2020.

Texto disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/brasil/as-origens-povo-brasileiro.htm. Acesso em: 10 de set. de 2020.

1. A população brasileira é bastante miscigenada. Isso ocorreu em razão da mistura de diversos grupos humanos que aconteceu no país. São inúmeras as raças que favoreceram a formação do povo brasileiro.

Os principais grupos foram os povos indígenas, africanos, imigrantes europeus e asiáticos. Relacione cada grupo em suas devidas especificações.

 

a) Povos indígenas

 

(  ) Grupo humano que sofreu uma migração involuntária, pois foram capturados e trazidos para o Brasil, especialmente entre os séculos XVI e XIX. Nesse período, desembarcaram no Brasil milhões deles, que vieram para o trabalho escravo. Os escravos trabalharam especialmente no cultivo da cana-de-açúcar e do café.

b) Povos africanos

(   ) Os primeiros a chegarem ao Brasil foram os portugueses. Mais tarde, por volta do século XIX, o governo brasileiro promoveu a entrada de um grande número de imigrantes.

c) Imigrantes     europeus e   asiáticos

(    ) Antes do descobrimento do Brasil, o território já era habitado por povos nativos, no passado, a população desses povos era de quase 2 milhões de pessoas.

 

Leia os trechos dos textos a seguir e descubra de onde foram trazidos os africanos para o Brasil. 

Trecho nº 1 

“É difícil saber quantos africanos foram trazidos para o Brasil ao longo de três séculos de tráfico negreiro. As estimativas indicam que entre 3.300.000 e oito milhões de pessoas desembarcaram nos portos brasileiros para serem vendidas como escravas, de meados do século XVI até 1850. (...)

As quatro principais rotas dos navios negreiros que ligaram o continente africano ao Brasil foram as da Guiné, Mina, Angola e Moçambique. Elas concentravam o comércio de seres humanos que, na maioria dos casos, eram aprisionados em guerras feitas por chefes tribais, reis ou sobas africanos para esse fim. Os traficantes, principalmente portugueses, mas também de outras nações europeias e posteriormente brasileiros, obtinham os prisioneiros em troca de armas de fogo, tecidos, espelhos, utensílios de vidro, de ferro, tabaco e aguardente, entre outros. (...)”.

● Rota da Guiné: De Cabo Verde, saíam navios com cativos vindos principalmente da região onde hoje se situam Guiné-Bissau, Senegal, Mauritânia, Gâmbia, Serra Leoa, Libéria e Costa do Marfim. O destino desses prisioneiros, no Brasil, eram as regiões Nordeste e Norte.

● Rota da Mina: Os portos brasileiros, do Maranhão ao Rio de Janeiro, com destaque para Salvador, foram abastecidos por essa rota até a primeira metade do século XIX.

● Rota da Angola: Os navios que partiam da costa dos atuais territórios do Congo e de Angola se destinavam principalmente aos portos de Recife, Salvador e Rio de Janeiro.

● Rota de Moçambique: Os navios saíam principalmente dos portos de Lourenço Marques (atual Maputo), Inhambane e Quelimane, em Moçambique, e se dirigiam ao Rio de Janeiro.

Disponível em: http://www.sohistoria.com.br/ef2/culturaafro/p5.php. Acesso em: 10 de set. de 2020.

Trecho nº 2

 “Inicialmente, os africanos escravizados foram trazidos para atuar na economia açucareira, mas a escravidão africana se estabeleceria como o esteio da força de trabalho em praticamente todos os setores da sociedade, através do vasto território que viria a ser o Brasil, até sua abolição em 1888. Os escravos foram utilizados não apenas na produção de açúcar, café, algodão, minérios e outros produtos de exportação. Terminaram sendo também empregados na agricultura de abastecimento interno, na criação de gado e charqueadas, nas pequenas manufaturas, no trabalho doméstico, em uma grande variedade de ofícios mecânicos e toda ordem de ocupações urbanas. Nas cidades eram eles que, até uma altura avançada do Século XIX, se encarregavam do transporte de objetos, dejetos e pessoas, além de serem responsáveis por uma considerável parcela da distribuição do alimento que abastecia pequenos e grandes centros urbanos. (...) Os escravos não serviram apenas aos grandes senhores da aristocracia agrícola, pois estavam distribuídos — embora desigualmente distribuídos — entre proprietários de diversas grandezas, no campo e na cidade. Isso explica por que os escravos estiveram presentes em cada instituição que compunha a sociedade colonial e pós-colonial do Brasil”.

        REIS, João José. Presença negra: conflitos e encontros. In: VAINFAS, Ronaldo (Org.). Brasil: 500 anos de povoamento. IBGE. 2000. p. 79.

Disponível em: https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv6687.pdf. Acesso em: 26 mar. 2019.

 Trecho nº 3

 “O tráfico transatlântico promoveu o povoamento do Brasil por gente oriunda de diversas regiões do continente africano. Mas essas regiões contribuíram para este povoamento em graus variados de intensidade, dependendo do período considerado e dependendo das conexões comerciais mantidas pelos traficantes portugueses, brasileiros e africanos de um e outro lado do Atlântico. Assim, os portos do Brasil podiam por vezes, e em certos períodos, se especializar em determinadas direções do fluxo do comércio de pessoas. Durante os Séculos XVI, XVII e primeira metade do Século XVIII, os chefes políticos e mercadores da África Centro Ocidental, em particular o território presentemente ocupado por Angola, forneceram a maior parte dos escravos utilizados em todas as regiões da América portuguesa. (...) Eram povos aqui denominados de congos, angolas, benguelas, cabindas, cassanges, monjolos, rebolos, moçambiques e outros. Os chamados angolas — estes em geral traficados através do porto de Luanda — e benguelas — estes traficados através de entrepostos situados mais ao sul da atual Angola — vieram a predominar nas levas do comércio oitocentista, em especial os que desembarcavam no Rio de Janeiro. Os traficantes envolvidos no comércio baiano, por outro lado, a partir de meados do Século XVII, e até o fim do tráfico, foram se especializando cada vez mais na região do Golfo do Benin (sudoeste da atual Nigéria), de onde importaram escravos aqui denominados dogomés, jejes, ussás, bornos, tapas e nagôs, entre outros”.

REIS, João José. Presença negra: conflitos e encontros. In: VAINFAS, Ronaldo (Org.). Brasil: 500 anos de povoamento. IBGE. 2000. p. 79.

 2. As quatro principais rotas dos navios negreiros que ligaram o continente africano ao Brasil foram as da Guiné, Mina, Angola e Moçambique. Elas concentravam o comércio de seres humanos que, na maioria dos casos, eram aprisionados em guerras feitas por chefes tribais, reis ou sobas africanos para esse fim. Cada uma destas rotas os escravos eram levados para um Região do Brasil. Relacione a rota a sua região de destino.

 a) Rota da Guiné:

(   ) Maranhão ao Rio de Janeiro, com destaque para Salvador

 b) Rota da Angola:

(   ) Rio de Janeiro.

 c) Rota de Moçambique:

(   ) Recife, Salvador e Rio de Janeiro.

 d) Rota da Mina:

(   ) Regiões Nordeste e Norte.

3. Faça uma análise dos trechos lidos e descreva com suas palavras o papel desempenhado pelos Africanos escravizados, para a economia do Brasil.