Data :06/1012020
Olá
meninos!
Hoje
teremos uma revisão geral dos conteúdos que estudamos até aqui; façam a leitura com bastante atenção e em seguida
copiar e responder as questões.
NÃO PRECISA COPIAR OS TEXTOS. ELES SERVEM APENAS
PARA LEITURA
Origens do Povo Brasileiro
A população brasileira é bastante miscigenada. Isso
ocorreu em razão da mistura de diversos grupos humanos que aconteceu no país.
São inúmeras as raças que favoreceram a formação do povo brasileiro. Os
principais grupos foram os povos indígenas, africanos, imigrantes europeus e asiáticos.
Povos indígenas: antes do descobrimento do
Brasil, o território já era habitado por povos nativos, nesse caso, os índios.
Existem diversos grupos indígenas no país, entre os principais estão: Karajá,
Bororo, Kaigang e Yanomani. No passado, a população desses índios era de quase
2 milhões de pessoas.
Povos africanos: grupo humano que sofreu uma
migração involuntária, pois foram capturados e trazidos para o Brasil,
especialmente entre os séculos XVI e XIX. Nesse período, desembarcaram no
Brasil milhões de negros africanos, que vieram para o trabalho escravo. Os
escravos trabalharam especialmente no cultivo da cana-de-açúcar e do café.
Imigrantes europeus e asiáticos: os primeiros
europeus a chegarem ao Brasil foram os portugueses. Mais tarde, por volta do
século XIX, o governo brasileiro promoveu a entrada de um grande número de
imigrantes europeus e também asiáticos. Na primeira metade do século XX, pelo
menos quatro milhões de imigrantes desembarcaram no Brasil. Dentre os
principais grupos humanos europeus, destacam-se: portugueses, espanhóis,
italianos e alemães. Em relação aos povos asiáticos, podemos destacar
japoneses, sírios e libaneses.
Tendo em vista essa diversidade de raças, culturas e
etnias, o resultado só poderia ser uma miscigenação, a qual promoveu uma grande
riqueza cultural. Por esse motivo, encontramos inúmeras manifestações
culturais, costumes, pratos típicos, entre outros aspectos.
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Texto disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/brasil/as-origens-povo-brasileiro.htm.
Acesso em: 10 de set. de 2020.
Texto disponível
em: https://brasilescola.uol.com.br/brasil/as-origens-povo-brasileiro.htm.
Acesso em: 10 de set. de 2020.
1. A população
brasileira é bastante miscigenada. Isso ocorreu em razão da mistura de diversos
grupos humanos que aconteceu no país. São inúmeras as raças que favoreceram a
formação do povo brasileiro.
Os principais grupos foram os povos indígenas,
africanos, imigrantes europeus e asiáticos. Relacione cada grupo em suas
devidas especificações.
a) Povos indígenas |
( ) Grupo humano que sofreu uma
migração involuntária, pois foram capturados e trazidos para o Brasil, especialmente
entre os séculos XVI e XIX. Nesse período, desembarcaram no Brasil milhões
deles, que vieram para o trabalho escravo. Os escravos trabalharam
especialmente no cultivo da cana-de-açúcar e do café. |
b) Povos africanos |
( ) Os primeiros a chegarem ao
Brasil foram os portugueses. Mais tarde, por volta do século XIX, o governo
brasileiro promoveu a entrada de um grande número de imigrantes. |
c)
Imigrantes europeus e asiáticos |
( ) Antes do descobrimento
do Brasil, o território já era habitado por povos nativos, no passado, a
população desses povos era de quase 2 milhões de pessoas. |
Leia
os trechos dos textos a seguir e descubra de onde foram trazidos os africanos
para o Brasil.
Trecho
nº 1
“É difícil saber quantos africanos foram trazidos
para o Brasil ao longo de três séculos de tráfico negreiro. As estimativas
indicam que entre 3.300.000 e oito milhões de pessoas desembarcaram nos portos
brasileiros para serem vendidas como escravas, de meados do século XVI até
1850. (...)
As quatro principais rotas dos navios negreiros que
ligaram o continente africano ao Brasil foram as da Guiné, Mina, Angola e
Moçambique. Elas concentravam o comércio de seres humanos que, na maioria dos
casos, eram aprisionados em guerras feitas por chefes tribais, reis ou sobas
africanos para esse fim. Os traficantes, principalmente portugueses, mas também
de outras nações europeias e posteriormente brasileiros, obtinham os
prisioneiros em troca de armas de fogo, tecidos, espelhos, utensílios de vidro,
de ferro, tabaco e aguardente, entre outros. (...)”.
● Rota da Guiné: De Cabo Verde, saíam navios com
cativos vindos principalmente da região onde hoje se situam Guiné-Bissau,
Senegal, Mauritânia, Gâmbia, Serra Leoa, Libéria e Costa do Marfim. O destino
desses prisioneiros, no Brasil, eram as regiões Nordeste e Norte.
● Rota da Mina: Os portos brasileiros, do
Maranhão ao Rio de Janeiro, com destaque para Salvador, foram abastecidos por
essa rota até a primeira metade do século XIX.
● Rota da Angola: Os navios que partiam da
costa dos atuais territórios do Congo e de Angola se destinavam principalmente
aos portos de Recife, Salvador e Rio de Janeiro.
● Rota de Moçambique: Os navios saíam
principalmente dos portos de Lourenço Marques (atual Maputo), Inhambane e
Quelimane, em Moçambique, e se dirigiam ao Rio de Janeiro.
Disponível
em: http://www.sohistoria.com.br/ef2/culturaafro/p5.php. Acesso em: 10 de
set. de 2020.
Trecho
nº 2
“Inicialmente, os africanos escravizados foram
trazidos para atuar na economia açucareira, mas a escravidão africana se
estabeleceria como o esteio da força de trabalho em praticamente todos os
setores da sociedade, através do vasto território que viria a ser o Brasil, até
sua abolição em 1888. Os escravos foram utilizados não apenas na produção de
açúcar, café, algodão, minérios e outros produtos de exportação. Terminaram
sendo também empregados na agricultura de abastecimento interno, na criação de
gado e charqueadas, nas pequenas manufaturas, no trabalho doméstico, em uma
grande variedade de ofícios mecânicos e toda ordem de ocupações urbanas. Nas
cidades eram eles que, até uma altura avançada do Século XIX, se encarregavam
do transporte de objetos, dejetos e pessoas, além de serem responsáveis por uma
considerável parcela da distribuição do alimento que abastecia pequenos e
grandes centros urbanos. (...) Os escravos não serviram apenas aos grandes
senhores da aristocracia agrícola, pois estavam distribuídos — embora
desigualmente distribuídos — entre proprietários de diversas grandezas, no
campo e na cidade. Isso explica por que os escravos estiveram presentes em cada
instituição que compunha a sociedade colonial e pós-colonial do Brasil”.
REIS,
João José. Presença negra: conflitos e encontros. In: VAINFAS, Ronaldo (Org.).
Brasil: 500 anos de povoamento. IBGE. 2000. p. 79.
Disponível em:
https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv6687.pdf. Acesso em: 26
mar. 2019.
Trecho
nº 3
“O tráfico transatlântico promoveu o
povoamento do Brasil por gente oriunda de diversas regiões do continente
africano. Mas essas regiões contribuíram para este povoamento em graus variados
de intensidade, dependendo do período considerado e dependendo das conexões
comerciais mantidas pelos traficantes portugueses, brasileiros e africanos de
um e outro lado do Atlântico. Assim, os portos do Brasil podiam por vezes, e em
certos períodos, se especializar em determinadas direções do fluxo do comércio
de pessoas. Durante os Séculos XVI, XVII e primeira metade do Século XVIII, os
chefes políticos e mercadores da África Centro Ocidental, em particular o
território presentemente ocupado por Angola, forneceram a maior parte dos
escravos utilizados em todas as regiões da América portuguesa. (...) Eram povos
aqui denominados de congos, angolas, benguelas, cabindas, cassanges, monjolos,
rebolos, moçambiques e outros. Os chamados angolas — estes em geral traficados
através do porto de Luanda — e benguelas — estes traficados através de
entrepostos situados mais ao sul da atual Angola — vieram a predominar nas
levas do comércio oitocentista, em especial os que desembarcavam no Rio de
Janeiro. Os traficantes envolvidos no comércio baiano, por outro lado, a partir
de meados do Século XVII, e até o fim do tráfico, foram se especializando cada
vez mais na região do Golfo do Benin (sudoeste da atual Nigéria), de onde
importaram escravos aqui denominados dogomés, jejes, ussás, bornos, tapas e
nagôs, entre outros”.
REIS, João José. Presença negra: conflitos e
encontros. In: VAINFAS, Ronaldo (Org.). Brasil: 500 anos de povoamento. IBGE.
2000. p. 79.
2.
As quatro principais rotas dos navios negreiros que ligaram o continente
africano ao Brasil foram as da Guiné, Mina, Angola e Moçambique. Elas
concentravam o comércio de seres humanos que, na maioria dos casos, eram
aprisionados em guerras feitas por chefes tribais, reis ou sobas africanos para
esse fim. Cada uma destas rotas os escravos eram levados para um Região do
Brasil. Relacione a rota a sua região de destino.
a) Rota da Guiné: |
( ) Maranhão ao Rio de Janeiro,
com destaque para Salvador |
b) Rota da Angola: |
( ) Rio de Janeiro. |
c) Rota de Moçambique: |
( ) Recife, Salvador e Rio de
Janeiro. |
d) Rota da Mina: |
( ) Regiões Nordeste e Norte. |
3. Faça uma análise dos trechos lidos e
descreva com suas palavras o papel desempenhado pelos Africanos escravizados,
para a economia do Brasil.