Bom dia/Boa tarde meninos.
Hoje nossa atividade será um SIMULADO. Para isso, LEIAM
atentamente antes de marcar a alternativa. OBS: NÃO PRECISA COPIAR, SOMENTE
COLOCAR A ALTERNATIVA. EX: (1- LETRA B)
Registre no seu
caderno, a data, seu nome, sua turma e as respostas das questões e
mande fotos no meu whatsapp (991671677), para fazer a correção e validar com
notas. Assim que terminarem de fazer, já me enviem.
Boa sorte! 💓
SIMULADO
Com base no texto já trabalhado "Caos no Espírito Santo: Mais do que um problema policial, um problema ético". Releia o texto e responda as seguintes questões:
Caos no Espírito Santo: Mais do que um problema policial, um problema ético!
Tiro para o lado, tiro para o outro, assaltos a lojas e a vidas, feitos, não só por quem já é de costume fazê-lo, mas por cidadãos que batem panelas contra a corrupção, que pregam que bandido bom é bandido morto, pelo João de esquerda, pelo José de direita, e também pelo conhecido cidadão de bem. E claro que isso vai muito além de uma crise policial, estamos vivendo um declínio ético-moral. Basta pensar o seguinte: quem faz o bem ou deixa de fazer o mal apenas porque está sendo fiscalizado, não é bom, nem ético, é simplesmente alguém astuto. O caso que citei acima, não é abstrato, aconteceu no Espírito Santo, e enquanto muitas pessoas pararam para pensar somente na crise policial, deixaram de pensar no que é ainda mais grave: o problema ético estrutural. A célebre pergunta da filosofia cai bem, quando o assunto é ética – “por que fazemos o que fazemos?” O romano Cícero costumava dizer que quem faz o que faz, pensando não no bem da atitude em si, mas na boa aparência que o bem traz para quem o faz, não é ético, é esperto. Ajudar uma velhinha a atravessar a rua visando o júbilo dos olhares que acompanham e não o bem-estar da senhora é atitude de quem visa à aprovação, à aparência, e não à bondade em si, à atitude virtuosa. O que você faria se fosse invisível? Longe de qualquer câmera ou de qualquer olhar observador, somente você e a sua sombra tentando resistir à sedução de seus demônios interiores: pegar ou não pegar o celular perdido, o dinheiro, o tênis de marca. São questões que deixo pra você. (...) Alguém disse certa vez que o Brasileiro se indigna com a corrupção, não pelo motivo de esta ser uma perversão da ética, e sim por não estar participando dela, estando, portanto, na categoria de besta. E uma coisa que o brasileiro não quer ser é besta, um malandro nunca aceitaria tal alcunha. Somos defensores da ética da conveniência ”Se está bom pra mim, tudo bem!”, o que não percebemos, é que, olhando por essa perspectiva, não somos mais uma sociedade coletiva com direitos sociais, somos bichos acéfalos que terminarão em uma luta de todos contra todos. (...)
(...) A ética também é um pouco disso – antes de fazer qualquer atitude, parar e pensar “o que a minha mãe pensaria sobre isso?” Ela gostaria que eu pescasse na prova? Que eu roubasse a caneta ou o sonho de alguém? A ética também se escora na capacidade de se colocar no lugar dos outros e lembrar que a vida é muito mais do que um cenário uniforme, entendendo os deveres/direitos de cada um nesse pedaço de tempo e universo. É preciso mensurar as nossas atitudes e, de certa maneira, pensar tal como advertiu Kant, generalizando os nossos atos – imaginando, assim, o que aconteceria caso todos mentissem ou furtassem – para que assim possamos construir uma sociedade menos egoísta e mais ética.
Tiro para o lado, tiro para o outro, assaltos a lojas e a vidas, feitos, não só por quem já é de costume fazê-lo, mas por cidadãos que batem panelas contra a corrupção, que pregam que bandido bom é bandido morto, pelo João de esquerda, pelo José de direita, e também pelo conhecido cidadão de bem. E claro que isso vai muito além de uma crise policial, estamos vivendo um declínio ético-moral. Basta pensar o seguinte: quem faz o bem ou deixa de fazer o mal apenas porque está sendo fiscalizado, não é bom, nem ético, é simplesmente alguém astuto. O caso que citei acima, não é abstrato, aconteceu no Espírito Santo, e enquanto muitas pessoas pararam para pensar somente na crise policial, deixaram de pensar no que é ainda mais grave: o problema ético estrutural. A célebre pergunta da filosofia cai bem, quando o assunto é ética – “por que fazemos o que fazemos?” O romano Cícero costumava dizer que quem faz o que faz, pensando não no bem da atitude em si, mas na boa aparência que o bem traz para quem o faz, não é ético, é esperto. Ajudar uma velhinha a atravessar a rua visando o júbilo dos olhares que acompanham e não o bem-estar da senhora é atitude de quem visa à aprovação, à aparência, e não à bondade em si, à atitude virtuosa. O que você faria se fosse invisível? Longe de qualquer câmera ou de qualquer olhar observador, somente você e a sua sombra tentando resistir à sedução de seus demônios interiores: pegar ou não pegar o celular perdido, o dinheiro, o tênis de marca. São questões que deixo pra você. (...) Alguém disse certa vez que o Brasileiro se indigna com a corrupção, não pelo motivo de esta ser uma perversão da ética, e sim por não estar participando dela, estando, portanto, na categoria de besta. E uma coisa que o brasileiro não quer ser é besta, um malandro nunca aceitaria tal alcunha. Somos defensores da ética da conveniência ”Se está bom pra mim, tudo bem!”, o que não percebemos, é que, olhando por essa perspectiva, não somos mais uma sociedade coletiva com direitos sociais, somos bichos acéfalos que terminarão em uma luta de todos contra todos. (...)
(...) A ética também é um pouco disso – antes de fazer qualquer atitude, parar e pensar “o que a minha mãe pensaria sobre isso?” Ela gostaria que eu pescasse na prova? Que eu roubasse a caneta ou o sonho de alguém? A ética também se escora na capacidade de se colocar no lugar dos outros e lembrar que a vida é muito mais do que um cenário uniforme, entendendo os deveres/direitos de cada um nesse pedaço de tempo e universo. É preciso mensurar as nossas atitudes e, de certa maneira, pensar tal como advertiu Kant, generalizando os nossos atos – imaginando, assim, o que aconteceria caso todos mentissem ou furtassem – para que assim possamos construir uma sociedade menos egoísta e mais ética.
1- Em "um malandro nunca aceitaria tal "alcunha"", a palavra "alcunha" pode ser substituída no texto, sem perder o sentido com o qual foi usada, por:
a) nome
b) indignação
c)sugestão
d)desatino
e) ofensa
2- A coesão é essencial para que o autor possa expressar claramente as suas ideias em um texto, pois é por meio da ligação entre as orações, os períodos e os parágrafos que se constrói a tessitura textual. Sabendo disso, pode-se afirmar que o termo referente ao pronome "isso" em "E claro que isso vai muito além de uma crise policial, estamos vivendo um declínio ético-moral é:
s) os tiros para um lado, tiros para o outro
b) os caos no Espírito Santo
c) os cidadãos que batem panelas
d) o conhecido cidadão de bem
e) o caso que citei acima