OLÁ MENINOS, ESPERAMOS QUE ESTES DIAS ESTEJAM CHEGANDO AO FIM, MAS
ENQUANTO ISSO VAMOS CONTINUAR TRABALHANDO POR AQUI. BOA SEMANA DE TRABALHO A
TODOS!
Seguindo o mesmo critério da semana anterior, todos deverão ler com
atenção os textos sugeridos no livro, assistir a vídeo-aula (quando tiver) e
ainda observar com atenção os recursos adicionais enviados. Não esqueçam de
copiar todas as atividades no seu caderno colocando data. OK!
TEMA: REFORMA RELIGIOSA 06/04/2020 7º ANO
SEUS RECURSOS:
1- Clique aí e assista o
vídeo-aula: ⇨ https://www.stoodi.com.br/blog/2018/05/24/reforma-e-contrarreforma/
2- Texto complementar: ⇨ Está abaixo do gráfico que você irá preencher
3- TEXTO BASE: Livro do aluno páginas: 113 até 116
3- TEXTO BASE: Livro do aluno páginas: 113 até 116
PESQUISE SOBRE O TEMA DE NOSSA AULA DESSA SEMANA, EM SEGUIDA, PROCURE PREENCHER O QUE ESTA FALTANDO EM CADA LACUNA DO QUADRO A BAIXO CORRETAMENTE:
REFORMA
|
ONDE
|
MOTIVAÇÕES/OBJETIVOS
|
LUTERANA
Lutero
|
||
ALEMANHA
|
||
-A
igreja Católica condenava os lucros burgueses.
-Calvino
defendia o trabalho duro e a acumulação de capital.
|
||
ANGLICANA
Henrique
VIII
|
Texto de apoio:
Europa Moderna: Reformas Religiosas e Absolutismo
Europa Moderna: Reformas religiosas e
Absolutismo
Durante a
Idade Moderna, a base do poder absoluto do rei foi formada pelas duas classes
sociais de elite --a nobreza e a burguesia-- e pela igreja. No entanto, neste
mesmo período, percebemos grandes transformações na organização religiosa do
cristianismo, com o movimento reformista e a formação de novas doutrinas,
iniciados por Lutero.
Apesar da quebra da unidade do cristianismo, dividido a partir de então em doutrinas diferentes, a religião continuou a ter um papel importante na formação cultural do homem europeu e, consequentemente, foi utilizada para apoiar e/ou justificar o poder real.
Ao analisarmos as estruturas do absolutismo em diversos países, percebemos a importância que a religião assumiu na organização do poder de Estado.
Apesar dessa importância, os principais teóricos do absolutismo se utilizaram do discurso racional, de origem renascentista. Maquiavel defende a utilização de todos os meios ao alcance dos governantes para a centralização do poder; para Thomas Hobbes, o absolutismo era necessário para a organização social, superando o "egoísmo intrínseco ao homem". No século 17, Jacques Bossuet, bispo francês, estabelece a relação entre o poder do rei e o poder de Deus.
Na península Ibérica, o absolutismo formou-se antes do movimento reformista e contou com o apoio do clero católico, uma vez que os vínculos entre a nobreza real e o alto clero eram muito fortes. Na França e na Inglaterra, onde a formação do absolutismo coincide cronologicamente com a reforma religiosa, é que percebemos a utilização da religião ou da igreja na luta pelo poder.
Na Inglaterra, o rei Henrique 8º optou pelo rompimento com a Igreja Católica e pela organização de uma nova igreja oficial, denominada Anglicana, que foi comandada diretamente por ele, que, apoiado pelo Parlamento, controlava o poder político e religioso ao mesmo tempo, consolidando o absolutismo.
Na França, a nova religião, calvinista, serviu de base para a organização do grupo que fez a oposição ao absolutismo real, os huguenotes, e foi responsável pelo retardamento da formação do absolutismo
Apesar da quebra da unidade do cristianismo, dividido a partir de então em doutrinas diferentes, a religião continuou a ter um papel importante na formação cultural do homem europeu e, consequentemente, foi utilizada para apoiar e/ou justificar o poder real.
Ao analisarmos as estruturas do absolutismo em diversos países, percebemos a importância que a religião assumiu na organização do poder de Estado.
Apesar dessa importância, os principais teóricos do absolutismo se utilizaram do discurso racional, de origem renascentista. Maquiavel defende a utilização de todos os meios ao alcance dos governantes para a centralização do poder; para Thomas Hobbes, o absolutismo era necessário para a organização social, superando o "egoísmo intrínseco ao homem". No século 17, Jacques Bossuet, bispo francês, estabelece a relação entre o poder do rei e o poder de Deus.
Na península Ibérica, o absolutismo formou-se antes do movimento reformista e contou com o apoio do clero católico, uma vez que os vínculos entre a nobreza real e o alto clero eram muito fortes. Na França e na Inglaterra, onde a formação do absolutismo coincide cronologicamente com a reforma religiosa, é que percebemos a utilização da religião ou da igreja na luta pelo poder.
Na Inglaterra, o rei Henrique 8º optou pelo rompimento com a Igreja Católica e pela organização de uma nova igreja oficial, denominada Anglicana, que foi comandada diretamente por ele, que, apoiado pelo Parlamento, controlava o poder político e religioso ao mesmo tempo, consolidando o absolutismo.
Na França, a nova religião, calvinista, serviu de base para a organização do grupo que fez a oposição ao absolutismo real, os huguenotes, e foi responsável pelo retardamento da formação do absolutismo
Curiosidades
Os movimentos religiosos que culminaram na grande reforma
religiosa do século XVI tiveram início desde a Idade Média, através dos
teólogos John Wycliffe e Jan Huss. Esses movimentos foram reprimidos, mas, na
Inglaterra e na Boêmia (hoje República Tcheca), os ideais reformistas
perseveraram em circunstâncias ocultas às tendências que fizeram romper a
revolta religiosa na Alemanha.
No começo do século XVI, a Igreja passava por um período
delicado. A venda de cargos eclesiásticos e de indulgências e o enfraquecimento
das influências papais pelo prestígio crescente dos soberanos europeus, que
muitas vezes influenciavam diretamente nas decisões da Igreja, proporcionaram
um ambiente oportuno a um movimento reformista.
No final da Idade Média surgiu um forte espírito nacionalista
que se desenvolveu em vários países onde a figura da Igreja, ou seja, do Papa,
já estava em descrédito. Esse espírito nacionalista foi estrategicamente
explorado pelos príncipes e monarcas, empenhados em aumentar os poderes
monárquicos, colocando a Igreja em situação de subordinação. 00_i1
Nesse
período, os olhos se voltaram para o grande patrimônio da Igreja, que despertou
a ambição de monarcas e nobres ávidos em anexar às suas terras as grandes e
ricas propriedades da Igreja, que perfaziam um terço do território da Alemanha
e um quinto do território da França. Sem contar na isenção de impostos sobre
esse território eclesiástico, que aumentava o interesse dos mais abastado.