terça-feira, 7 de abril de 2020

HISTÓRIA 7º ANO A e B PROF. LEDA MARIA E VALMIR XAVIER


OLÁ MENINOS, ESPERAMOS QUE ESTES DIAS ESTEJAM CHEGANDO AO FIM, MAS ENQUANTO ISSO VAMOS CONTINUAR TRABALHANDO POR AQUI. BOA SEMANA DE TRABALHO A TODOS!
Seguindo o mesmo critério da semana anterior, todos deverão ler com atenção os textos sugeridos no livro, assistir a vídeo-aula (quando tiver) e ainda observar com atenção os recursos adicionais enviados. Não esqueçam de copiar  todas as atividades no seu caderno colocando data. OK!

TEMA:  REFORMA RELIGIOSA     06/04/2020      7º ANO
SEUS RECURSOS:

1- Clique aí e assista o vídeo-aula:  https://www.stoodi.com.br/blog/2018/05/24/reforma-e-contrarreforma/
2- Texto complementar:  ⇨ Está abaixo do gráfico que você irá preencher
3- TEXTO BASE: Livro do aluno páginas: 113 até 116

PESQUISE SOBRE O TEMA DE NOSSA AULA DESSA SEMANA, EM SEGUIDA, PROCURE  PREENCHER O QUE ESTA FALTANDO EM CADA LACUNA DO QUADRO A BAIXO CORRETAMENTE:
REFORMA
ONDE
MOTIVAÇÕES/OBJETIVOS

LUTERANA
Lutero




ALEMANHA



-A igreja Católica condenava os lucros burgueses.
-Calvino defendia o trabalho duro e a acumulação de capital.
ANGLICANA
Henrique VIII



                                          Texto de apoio:

Europa Moderna: Reformas Religiosas e Absolutismo

Europa Moderna: Reformas religiosas e Absolutismo
Durante a Idade Moderna, a base do poder absoluto do rei foi formada pelas duas classes sociais de elite --a nobreza e a burguesia-- e pela igreja. No entanto, neste mesmo período, percebemos grandes transformações na organização religiosa do cristianismo, com o movimento reformista e a formação de novas doutrinas, iniciados por Lutero.

Apesar da quebra da unidade do cristianismo, dividido a partir de então em doutrinas diferentes, a religião continuou a ter um papel importante na formação cultural do homem europeu e, consequentemente, foi utilizada para apoiar e/ou justificar o poder real.

Ao analisarmos as estruturas do absolutismo em diversos países, percebemos a importância que a religião assumiu na organização do poder de Estado.

Apesar dessa importância, os principais teóricos do absolutismo se utilizaram do discurso racional, de origem renascentista. Maquiavel defende a utilização de todos os meios ao alcance dos governantes para a centralização do poder; para Thomas Hobbes, o absolutismo era necessário para a organização social, superando o "egoísmo intrínseco ao homem". No século 17, Jacques Bossuet, bispo francês, estabelece a relação entre o poder do rei e o poder de Deus.

Na península Ibérica, o absolutismo formou-se antes do movimento reformista e contou com o apoio do clero católico, uma vez que os vínculos entre a nobreza real e o alto clero eram muito fortes. Na França e na Inglaterra, onde a formação do absolutismo coincide cronologicamente com a reforma religiosa, é que percebemos a utilização da religião ou da igreja na luta pelo poder.

Na Inglaterra, o rei Henrique 8º optou pelo rompimento com a Igreja Católica e pela organização de uma nova igreja oficial, denominada Anglicana, que foi comandada diretamente por ele, que, apoiado pelo Parlamento, controlava o poder político e religioso ao mesmo tempo, consolidando o absolutismo.
Na França, a nova religião, calvinista, serviu de base para a organização do grupo que fez a oposição ao absolutismo real, os huguenotes, e foi responsável pelo retardamento da formação do absolutismo      
Curiosidades
Os movimentos religiosos que culminaram na grande reforma religiosa do século XVI tiveram início desde a Idade Média, através dos teólogos John Wycliffe e Jan Huss. Esses movimentos foram reprimidos, mas, na Inglaterra e na Boêmia (hoje República Tcheca), os ideais reformistas perseveraram em circunstâncias ocultas às tendências que fizeram romper a revolta religiosa na Alemanha.
No começo do século XVI, a Igreja passava por um período delicado. A venda de cargos eclesiásticos e de indulgências e o enfraquecimento das influências papais pelo prestígio crescente dos soberanos europeus, que muitas vezes influenciavam diretamente nas decisões da Igreja, proporcionaram um ambiente oportuno a um movimento reformista.
No final da Idade Média surgiu um forte espírito nacionalista que se desenvolveu em vários países onde a figura da Igreja, ou seja, do Papa, já estava em descrédito. Esse espírito nacionalista foi estrategicamente explorado pelos príncipes e monarcas, empenhados em aumentar os poderes monárquicos, colocando a Igreja em situação de subordinação.00_i1

Nesse período, os olhos se voltaram para o grande patrimônio da Igreja, que despertou a ambição de monarcas e nobres ávidos em anexar às suas terras as grandes e ricas propriedades da Igreja, que perfaziam um terço do território da Alemanha e um quinto do território da França. Sem contar na isenção de impostos sobre esse território eclesiástico, que aumentava o interesse dos mais abastado.