Colégio Estadual Hermógenes Coelho
Professor: Fabio Venâncio de Oliveira
Disciplina: Artes visuais Série: 7 A
Aulas não presenciais
Olá queridos jovens alunos!
Espero que tenham gostado de estudar o conteúdo materialidade e imaterialidade nas artes visuais.
Para hoje, teremos duas atividades e
para que tenhamos sucesso é muito importante o seu compromisso e sua dedicação
nos conteúdos propostos por nos.
1ª ATIVIDADE:
Ler
e interpretar este conteúdo que por hora estou lhe propondo como material de
estudo.
Materialidade e
imaterialidade na arte do nosso tempo.
A criação de esculturas e
instalações que justapõem um encadeamento de sons e ritmos, recorrendo a uma
mistura de materiais ordinários e sofisticados, constitui o processo de
trabalho criativo do capixaba, radicado no Rio de Janeiro, Paulo Bivaque. O
artista, músico de formação erudita, passou a desenvolver pesquisas
experimentais no início desta década procurando desenvolver uma espécie de
música provisória, criando estruturas sonoras a partir de sons extraídos da
natureza, de objetos banais ou de materiais de diferentes naipes e
especificidades. Percebendo que na área musical esse gênero de investigação
sonora institui-se de maneira praticamente marginal ou subterrânea, por não ter
grande aceitação no meio, a não ser por pequeno número de interessados, passou
a desenvolver um outro processo de comunicação sonoro/visual e de engajamento
do espectador. Elabora, a partir de então, esculturas e ambientes sonoros, que
hibridizam artes plásticas, som, luz, ritmo, e são tanto emissores quanto
acolhedores das partituras e narrativas imaginadas pelo artista. Formatados com
uma parafernália de materiais industriais: placas de vidro ou de acrílico, fios
elétricos, microfones, alto-falantes, televisores, gravadores, o intuito do
jovem em alguns de seus trabalhos é criar uma estrutura sonora, apreendendo,
transformando e modelando o ar que penetra nos objetos. A maneira como o ar se
instala nos alto falantes estabelece uma geografia secreta e a emissão de sons
de diferentes timbres, alturas e intensidades. Propõe também maneiras
inusitadas de amplificar e tornar audíveis essas estruturas ou narrativas
sonoras, criadas e pensadas de maneira diferenciada a cada nova instalação. As
infindáveis redes de fios serpeando no espaço evocam, por si só, desenhos e
frases. Com os alto-falantes e microfones cria partituras, escrituras musicais
e ideogramas rítmicos. As fontes sonoras por ele utilizadas podem estar
inteiramente expostas, enterradas na areia, ou posicionadas em diferentes
locais no interior de uma câmara escura. A alternância abrupta ou inusitada do
timbre sonoro e da estrutura rítmica no espaço tem o propósito de desarranjar a
previsibilidade da narrativa e interagir com o espectador. O artista cria
ambientes imaginários, que remetem tanto a locais específicos da natureza, como
a situações não determinadas: desertos, lagos, florestas, recorrendo tanto a
equipamentos de última geração como a materiais naturais ou industrializados
(areia, pedras, grama, plantas, vidro, canos de pvc). O público é instigado a
interagir com esse universo visual e sonoro, não convocando apenas a audição e
a visão, mas estabelecendo uma relação vivencial e sinestésica com esse espaço:
tocando, caminhando, percebendo, estabelecendo conexões entre as estruturas e
substratos sonoros e os efeitos visuais, que se imbricam uns nos outros, para
ressurgir de maneira abrupta ou docemente de diferentes fontes, contornos,
meandros e labirintos desse lugar inaugural. É nesse trânsito/vivência
espectador/obra que ambos se transformam, modificam seu comportamento
perceptivo e se resinificam. Ao instigar o interlocutor a penetrar nesse espaço
de descoberta, assimilação e percepção sensível de uma verdadeira rede de
relações multissensoriais. Os estímulos visuais e sonoros criados pelo artista
ativam a imaginação, a percepção, a curiosidade, mas também ativam o pensamento
e abrem novas perspectivas para a descoberta e para encurtar a distância da
relação arte/vida. Para o artista a conexão entre o objeto e som que dele emana
é tanto musical quanto linguístico, razão porque investe cada vez mais em
maneiras inusitadas de apresentá-los, propondo ao interlocutor que interaja com
eles e redimensione seus níveis de percepção e de significação. Através de sua
atitude criativa e de suas escrituras sonoras Paulo Bivaque parece reafirmar a
máxima de Hélio Oiticica: “Tudo o que faço é música”.
2ª ATIVIDADE: Materialidade e imaterialidade nas artes.
1)
Desacordo com seu conteúdo proposto construa com
suas palavras quais são os principais benefícios que as artes da materialidade e da imaterialidade trás no contexto geral das artes visuais.
2) O que e materialidade e imaterialidade?De pelomos um exemplo tirado deste texto.
TÍTULO DA
ATIVIDADE: “Materialidade e imaterialidade das artes visuais.”
DATA: 31/03/2020
RECURSO: livro didático de artes para os alunos que tiver este
livro, ou mesmo pelo conteúdo por mim informado nos conteúdos acima.
Bons estudos.
"Vencer não é nada se não se teve
muito trabalho, fracassar não é nada se não se fez o melhor possível."